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por Aline Neri - 25/07/2025 às 14:48
O general Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL), assumiu, nesta quinta-feira (24), ser o autor do chamado plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Durante interrogatório no STF, Fernandes disse que o plano não passava de um “pensamento” seu e um “estudo de situação” que foi digitalizado. Ele nega ter apresentado o documento a qualquer pessoa.
💬 “Esse arquivo digital nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilar de dados, um estudo de situação meu, uma análise de riscos que eu fiz e por costume próprio resolvi digitalizar. Não foi apresentado a ninguém e nem compartilhado com ninguém”, disse.
Ele confirmou ter imprimido o documento, “apenas para que pudesse ler melhor e não forçar a vista”, e alega ter rasgado o plano logo em seguida.
⚖️ NÚCLEO 2
Mario é réu do núcleo 2 na ação penal que investiga uma suposta trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder e considerado um dos nomes “mais radicais” envolvido na tentativa de golpe de Estado no país.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a trama golpista foi dividida em quatro núcleos. O núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi interrogado no mês passado. Essa parte do processo está nas alegações finais, última fase, e deve ser julgada em setembro.
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