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por Vitória Barbosa - 07/03/2024 às 11:02
Muitos cearenses sonham em obter um emprego formal, com carteira assinada, salário mensal e direitos trabalhistas, como férias, 13º salário e outros. Entregar currículos e participar de todas as etapas do processo seletivo faz parte da rotina de todos os candidatos.
Porém, para as mulheres, os desafios continuam após a contratação. As que conseguem superar o desemprego precisam enfrentar desigualdade salarial e discriminações que impedem o crescimento profissional dentro da empresa.
No Ceará, 65,5% das mulheres ocupadas recebem até um salário mínimo por mês. Destas, 68,9% são negras, aponta o levantamento “Mulheres: Inserção no mercado de trabalho”, realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A ausência de mulheres em cargos de chefia impacta o rendimento médio mensal das funcionárias. No estado, a média salarial das mulheres é 12% menor que a dos homens.
Para chegar aos números, a Dieese usou como base o relato desenvolvido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no quarto trimestre de 2023.
Ao todo, o Ceará reúne 2,3 milhões de mulheres com 14 anos de idade ou mais fora do mercado de trabalho. Dentre as pessoas que estão na informalidade, 50,1% são mulheres.
Os dados destacam a necessidade de incluir as mulheres no mercado de trabalho formal e incentivar o empreendedorismo feminino.
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