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por Carla Santiago - 30/06/2025 às 16:43
O cantor Murilo Huff esteve presente na manhã desta segunda-feira (30), no Fórum Cível de Goiânia, para participar de uma audiência de conciliação envolvendo a guarda de Leonardo, seu filho com a cantora Marília Mendonça, falecida em um acidente aéreo em 2021. A ação judicial, movida por Murilo, pede a guarda unilateral da criança, que atualmente tem cinco anos de idade.
Imagens divulgadas com exclusividade pelo portal LeoDias mostraram o artista chegando ao fórum, acompanhado por seus advogados. A audiência ocorre após Murilo apresentar à Justiça goiana um pedido de mudança no regime de guarda, que desde a morte da cantora é compartilhado com a avó materna da criança, Ruth Moreira, conforme o desejo deixado por Marília em vida.
O pedido de guarda unilateral foi protocolado no último dia 11 de junho e está sob segredo de Justiça. Apesar da discrição do processo, Murilo se manifestou recentemente nas redes sociais, dando a entender que descobriu informações preocupantes sobre a administração da herança do filho, o que teria motivado a ação judicial. “Jamais tomaria esse tipo de decisão sem fundamento. Tenho provas e testemunhas que serão apresentadas nos autos. Meu filho é minha prioridade”, afirmou o cantor, sem entrar em detalhes.
De acordo com especialistas ouvidos pela imprensa, Leonardo é herdeiro de cerca de 60% de todos os direitos autorais atuais e futuros da obra de Marília Mendonça. A fortuna do menino pode ultrapassar os R$ 300 milhões, considerando apenas os lançamentos da artista em vida. A administração desses bens, até o momento, está sob responsabilidade de Dona Ruth.
A relação entre Murilo Huff e a família de Marília era, até recentemente, vista como amistosa, com elogios mútuos sobre a forma como Leo vinha sendo criado. No entanto, o clima de harmonia parece ter se rompido com o início da disputa judicial. Segundo apuração da colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, o cantor teria sido alertado por uma ex-funcionária da casa de Dona Ruth sobre possíveis problemas na gestão dos bens do menino, o que reforçou a decisão de pedir a guarda.
Em nota, a defesa de Dona Ruth afirmou que ela “tem cumprido com zelo e amor os cuidados com o neto desde o falecimento de sua filha”, mas preferiu não comentar o mérito da ação por estar sob sigilo. Fontes próximas à família afirmam que a avó está abalada com a iniciativa, mas disposta a cooperar com a Justiça.
O desfecho da audiência de conciliação ainda não foi divulgado oficialmente. Caso não haja acordo entre as partes, o processo seguirá para novas etapas, que podem incluir oitiva de testemunhas, perícia psicológica e análise detalhada do ambiente familiar de ambos os responsáveis legais.
A decisão final caberá ao juiz responsável pelo caso, que deve levar em consideração o princípio do melhor interesse da criança, como estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Até lá, a guarda segue compartilhada.
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