OPINIÃO

Nesta sexta-feira, está marcada uma reunião de peso entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. É a primeira vez, desde o início do conflito, que os dois líderes vão conversar diretamente.

O encontro é considerado estratégico por dois motivos: há expectativa de que alguma proposta, ou pelo menos uma pré-proposta, para encerrar a guerra esteja na mesa, e o diálogo pode sinalizar uma mudança no tom das negociações. O ponto controverso é que a Ucrânia não foi convidada para participar, o que tem gerado forte pressão de países europeus para que os ucranianos tenham assento nas discussões.

“Quando houve a Segunda Guerra Mundial, uma situação muito parecida aconteceu com a Polônia, e os resultados não foram bons”, lembra o economista e doutor em Relações Internacionais, Igor Lucena.

Segundo Lucena, o encontro entre os presidentes pode significar duas coisas: ou Putin acredita ter vantagem estratégica sobre Trump, ou o líder russo enfrenta pressões internas tão intensas que se vê obrigado a negociar.

Os desdobramentos serão conhecidos apenas após a reunião, e eles podem ter impacto direto no cenário global.

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